quinta-feira, novembro 03, 2011





Não há como correr para espantar a raiva. Obrigamos o corpo a continuar até à exaustação, como se fosse uma expiação. Transpiramos, arfamos, passada a passada até à meta. A nossa meta, sempre mais difícil dia após dia. O coração bate violentamente, a boca seca, o vento bate-nos na cara, fresco. Os músculos ficam dormentes, relaxados. Aprendi a gostar de correr porque preciso, é uma espécie de terapia, estou sozinha e o desafio é com o meu corpo.

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