quarta-feira, novembro 17, 2010
PORTUGAL
« A formosura fere; mas naõ move. O talento assombra, mas nao atrahe: a instruçaõ admira, mas castiga assaz o amor proprio. A virtude, essa anda taõ carregada de coizas estranhas, que todos tem medo de enganar-se com ella, e nesta crise tao funesta, que vez tu, que possa esperançar? Ora sabes tu a rayz de tudo isto, quanto a mim he a ociocidade naõ sabemos onde dar com a cabeça; nem divertimento, nem occupaçaõ: morremos de innacçaõ. "Lisboa 8 de Agosto de 1784"»
Carta escrita por Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimieiro a Leonor de Almeida, Marquesa da Alorna.
Afinal o Portugal do Século XXI não difere do Portugal do Século XVIII.
« A formosura fere; mas naõ move. O talento assombra, mas nao atrahe: a instruçaõ admira, mas castiga assaz o amor proprio. A virtude, essa anda taõ carregada de coizas estranhas, que todos tem medo de enganar-se com ella, e nesta crise tao funesta, que vez tu, que possa esperançar? Ora sabes tu a rayz de tudo isto, quanto a mim he a ociocidade naõ sabemos onde dar com a cabeça; nem divertimento, nem occupaçaõ: morremos de innacçaõ. "Lisboa 8 de Agosto de 1784"»
Carta escrita por Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimieiro a Leonor de Almeida, Marquesa da Alorna.
Afinal o Portugal do Século XXI não difere do Portugal do Século XVIII.
Comentários:
<< Página inicial
Infelizmente é isso... quando recorremos a escritas do passado vemos que não diferem muito da nossa realidade actual, seriam eles visionários ou nós estacionários? parando naquele tempo... Mais parece que sim, que não evoluímos nadinha...
Enfim. bjokas
Postar um comentário
Enfim. bjokas
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial
Assinar Postagens [Atom]