terça-feira, junho 24, 2008
EXPERIÊNCIA ARRIPIANTE
Hoje no Programa da Manhã da Rádio Comercial, houve um momento especial. Nasceu a Matilde, filha do Diogo Beja e o Pedro Ribeiro resolveu passar esta cantiga esmagadora do Sérgio Godinho. Já não me lembrava como este poema é belissímo
ESPALHEM A NOTÍCIA
Espalhem a notícia
do mistério da delícia
desse ventre
espalhem a notícia do que é quente
e se parece
com o que é firme e como que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse
Divulguem o encanto
do ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
o ventre de que falo como um rio
transbordoue o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou
Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmúrio
e o sol como é costume foi um augúrio
de bonança
sãos e salvos felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança
Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós
Obrigada Sérgio. Obrigada Pedro
Hoje no Programa da Manhã da Rádio Comercial, houve um momento especial. Nasceu a Matilde, filha do Diogo Beja e o Pedro Ribeiro resolveu passar esta cantiga esmagadora do Sérgio Godinho. Já não me lembrava como este poema é belissímo
ESPALHEM A NOTÍCIA
Espalhem a notícia
do mistério da delícia
desse ventre
espalhem a notícia do que é quente
e se parece
com o que é firme e como que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse
Divulguem o encanto
do ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
o ventre de que falo como um rio
transbordoue o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou
Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmúrio
e o sol como é costume foi um augúrio
de bonança
sãos e salvos felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança
Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós
Obrigada Sérgio. Obrigada Pedro
Comentários:
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foi a primeira notícia que ouvi, assim que acordei nesse dia. fiquei atarantada, nem sabia que o diogo beja já estava "in the family way"...
quanto ao poema, é lindo, como aqueles a que o sérgio já nos habituou!
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quanto ao poema, é lindo, como aqueles a que o sérgio já nos habituou!
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