segunda-feira, fevereiro 28, 2011
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Ilustrações do Século XVIII
"Passo a minha vida entre a tristeza, que nasce da condição de dependente, e o gosto de ter uma alma libre abituada a meditar. Se a saúde me dá forças, o meu lapis, e os meus livros, me servem de companhia; se naõ posso valerme deste soccorro, então o meu discurso fazse meu algoz."
Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimeiro,Lisboa 11 de Dezembro de 1780
"Passo a minha vida entre a tristeza, que nasce da condição de dependente, e o gosto de ter uma alma libre abituada a meditar. Se a saúde me dá forças, o meu lapis, e os meus livros, me servem de companhia; se naõ posso valerme deste soccorro, então o meu discurso fazse meu algoz."
Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimeiro,Lisboa 11 de Dezembro de 1780
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
Ilustrações do Século XVIII
"Si l'on n'est pas sensible, on n'est jamais sublime."
Extrait d'une Lettre à M. de la Harpe - 11 Août 1766
Voltaire.
"Si l'on n'est pas sensible, on n'est jamais sublime."
Extrait d'une Lettre à M. de la Harpe - 11 Août 1766
Voltaire.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Ilustações do Século XVIII
"A melancolia naõ tem cura: e só a tivera se eu senhora da minha liberdade podesse dar uma volta ao manivel da minha machina.
"Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimeiro, Lisboa 10 de Outubro de 1780
"A melancolia naõ tem cura: e só a tivera se eu senhora da minha liberdade podesse dar uma volta ao manivel da minha machina.
"Teresa de Mello Breyner, Condessa de Vimeiro, Lisboa 10 de Outubro de 1780
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
No dia em que o meu filho faz 15 anos, só o Ary consegue exprimir em palavras o sentimento avassalador que tenho dentro de mim.
BALADA PARA OS NOSSOS FILHOS
Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um
Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um
Ary dos Santos
BALADA PARA OS NOSSOS FILHOS
Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um
Meu filho minha vida és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne meu amor
meu filho que nasceste do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor
João é um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois filhos que eu embalo e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que agente amar em todos cada um
Ary dos Santos
terça-feira, fevereiro 15, 2011
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Singularidades de uma Rapariga Loira
Eça de Queiroz
Eça de Queiroz
"Vinha de atravessar a serra e os seus aspectos pardos e desertos. Eram oito horas da noite. Os céus estavam pesados e sujos. E, ou fosse um certo adormecimento cerebral produzido pelo rolar monótono da diligência, ou fosse a debilidade nervosa da fadiga, ou a influência da paisagem escarpada e chata, sobre côncavo silêncio nocturno, ou a opressão da electricidade que enchia as alturas, o facto é que eu – que sou naturalmente positivo e realista – tinha vindo tiranizado pela imaginação e pelas quimeras. Existe no fundo de cada um de nós, é certo – tão friamente educados que sejamos – um resto de misticismo; e basta às vezes uma paisagem soturna, o velho muro de um cemitério, um ermo ascético, as emolientes brancuras de um luar – para que esse fundo místico suba, se alargue como um nevoeiro, encha a alma, a sensação e a ideia, e fique assim o mais matemático, ou o mais crítico, tão triste, tão visionário, tão idealista – como um velho monge poeta. A mim, o que me lançara na quimera e no sonho fora o aspecto do Mosteiro de Restelo, que eu tinha visto, na claridade suave e outonal da tarde, na sua doce colina. Então, enquanto anoitecia, a diligência rolava continuamente ao trote esgalgado dos seus magros cavalos brancos, e o cocheiro, com o capuz do gabão enterrado na cabeça, ruminava no seu cachimbo – eu pus-me elegiacamente, ridiculamente, a considerar a esterilidade da vida: e desejava ser um monge, estar num convento, tranquilo, entre arvoredos, ou na murmurosa concavidade de um vale, e enquanto a água da cerca canta sonoramente nas bacias de pedra, ler a «Imitação», e, ouvindo os rouxinóis nos loureirais, ter saudades do Céu. – Não se pode ser mais estúpido. Mas eu estava assim, e atributo a esta disposição visionária a falta de espírito – a sensação – que me fez a história daquele homem dos canhões de veludinho."
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
terça-feira, fevereiro 08, 2011
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
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